Que, despido das saudades,
que não me deixam em paz,
eu possa seguir nessa estrada,
sempre em frente, nunca para trás.
Que, despido das paixões,
as quais tento evitar,
eu possa ser só. Só meu.
E eu mesmo me bastar.
Que, eu não me lembre da onde
vim, nem aonde vou chegar.
Mas, que nunca deixe de seguir.
Sem jamais pensar em desistir.
E, por fim, que a vida me permita
ser sempre livre. Sem casa para morar,
porto para partir ou ninho para pousar.
E meu coração, seja sempre, de nenhum lugar.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
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