Vem chegando a hora esperada.
A hora que fiz tanta questão que chegasse.
Mas, que agora não sei bem.
Talvez seja a hora desesperada,
Que retrata meu desespero em viver.
Que vai me sugar, me devorar.
A hora que vai me arrastar para outros mares
que não esses, que tenho por tanto
tempo navegado no mais sólido dos barcos.
Sim, tenho urgência em viver.
Sei que é hora de trocar essa sólida navegação
por uma canoa de palha feita a mão.
Sei que preciso ir.
Tenho mais alguns dias,
que não significam mais nada
a não ser uma espera.
Espera pela hora.
Pela hora desesperada.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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