terça-feira, 26 de maio de 2009

(Des)Crença

Não acredito em amor.
Defininitivamente, não creio nisso.
Não creio em coisa alguma
E não me preucupo em crer.

Vivo como uma folha no mar
inerte aos movimentos das correntes.
Não sei nada,
nem me importo em sabê-lo.

Mas, no ápice da minha descrença,
Amo-te. Como ?
(Se em amor não creio)

Pois, mesmo inerte (e principalmente inerte)
O amor consome nossa descrença.
E nos consome.

2 comentários:

  1. Não crê em coisa alguma o caralho! Queria ver você sendo torturado, aí as crenças apareceriam. kkkkkkkkkkkk

    Vei, essa parada de amor é sinistra. É um sentimento confuso, meio banal, algo que dizem salvar nossa existência, mas eu acho que a existência é aleatória demais pra ser real.
    Existir é inconcebível.

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  2. se vc pegar a musica I DONT LOVE ANYONE do belle & sebastian vai encontrar um motivo semelhante ao desse post.
    Ele se contradiz em afirmar que nao ama ninguem nem nada, mas nao consegue esconder aquele sentimento profundo... dificil de admitir. E nós sorrimos com a serenidade disso, ou ingenuidade de quem ainda não tomou coragem pra pular no precipício... amar a troco de nada e em troco de tudo

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