Não acredito em amor.
Defininitivamente, não creio nisso.
Não creio em coisa alguma
E não me preucupo em crer.
Vivo como uma folha no mar
inerte aos movimentos das correntes.
Não sei nada,
nem me importo em sabê-lo.
Mas, no ápice da minha descrença,
Amo-te. Como ?
(Se em amor não creio)
Pois, mesmo inerte (e principalmente inerte)
O amor consome nossa descrença.
E nos consome.
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Verdades
Os dias passam, as horas passam, a dor fica.
Não a dor tola do coração, dos apaixonados (que sempre me abate)
Mas a dor de viver, sem crer em viver.
Estou farto (ainda jovem) de especulações metafísicas;
Estou farto de ceitas mentirosas;
Cansa-me o mistério;
Abate-me o futuro, gélido, arenoso e escuro;
Preocupa-me o fim.
Quero a verdade, Mas me negam
(quem a nega se ninguém a tem ?)
Quero verdade, e verdade não posso ter
(Sou apenas alguma molécula de algum
sal dissolvido no mistério do nada)
Quero a verdade!
Ver-da-de.
Não a dor tola do coração, dos apaixonados (que sempre me abate)
Mas a dor de viver, sem crer em viver.
Estou farto (ainda jovem) de especulações metafísicas;
Estou farto de ceitas mentirosas;
Cansa-me o mistério;
Abate-me o futuro, gélido, arenoso e escuro;
Preocupa-me o fim.
Quero a verdade, Mas me negam
(quem a nega se ninguém a tem ?)
Quero verdade, e verdade não posso ter
(Sou apenas alguma molécula de algum
sal dissolvido no mistério do nada)
Quero a verdade!
Ver-da-de.
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